Da paixão pelos livros ao mercado editorial, a trajetória de Flávia Midori

domingo, 17 de junho de 2012 0 comentários
Foto: Mariana Pimenta

Flávia Midori


Nívia Passos

Toda a correria para a edição de um livro faz parte do cotidiano de Flávia Midori. Porém, para ela, o esforço vale a pena quando o exemplar que ajudou a produzir aparece nas prateleiras das livrarias. Formada em 2009, a ex-aluna de Jornalismo do Iacs já passou pelas editoras Sextante, Nova Fronteira e Ediouro. Atualmente, aos 29 anos, é produtora editorial da Reader´s Digest Brasil.

Além de achar interessante e dinâmica  a parte de correr atrás da notícia e produzi-la, Flávia afirma que o interesse pela leitura foi o principal fator para escolher o curso. No início da faculdade, seu objetivo era unir jornalismo e cinema, trabalhando como crítica cinematográfica. “Sonhava em ganhar dinheiro vendo filmes. Doce ilusão!”, brinca. Para ela, o mercado do jornalismo está saturado há um bom tempo, mas, na área de cultura, conseguir um espaço é ainda mais difícil.

No início da carreira, Flávia trabalhou corrigindo e revisando artigos. Seu contato com as editoras começou em 2007, quando entrou como estagiária numa editora de apostilas didáticas e corporativas. Por dois anos, ela cursou a faculdade de Jornalismo junto com a de Letras, na UFRJ, e foi por ter os dois cursos no currículo que a Editora Ediouro a chamou para trabalhar como estagiária.  “Sempre gostei de livros, mas caí na editora de paraquedas. Não sabia nada sobre processo editorial. Entrei lá só sabendo português e acabei gostando da coisa. Estava meio perdida, terminando a faculdade de Jornalismo, mas sem querer trabalhar na área, não sabia que rumo tomar. Na Ediouro, descobri”, ressalta.

Saber bem o português – incluindo as novas regras do acordo ortográfico – ter bom senso, iniciativa e fazer contatos são os requisitos que Flávia destaca como fundamentais para quem quer trabalhar em editoras. “É imprescindível fazer networking no mercado editorial, que é do tamanho de um ovo. Fazer cursos na área também é um ponto a favor no currículo. Infelizmente, conhecer todo mundo e ter 'QI' (quem indica, pistolão) é quase fundamental. Eu, por acaso, tive sorte.”

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